Verstappen lidera TL3 do GP de Singapura 2025; Bortoleto 12º
out, 6 2025
Quando Max Verstappen, piloto da Red Bull Racing Honda RBPT cravou 1:30.148 no Grande Prêmio de Singapura 2025Marina Bay Street Circuit, ele ficou à frente da sessão de terceiro treino livre (TL3) na manhã de sábado, 4 de outubro. A corrida, conhecida por seu calor sufocante e curvas apertadas, virou palco de disputas acirradas entre as equipes de ponta.
Contexto histórico do GP de Singapura
O GP de Singapura completou seu vigésimo sexto aniversário em 2025. Desde a estreia em 2008, o circuito urbano tem sido sinônimo de desafios de aderência e estratégias de pneus, já que a pista costuma aquecer acima de 45 °C nas tardes de corrida. Nas edições anteriores, a Red Bull dominou a maioria das classificações, enquanto a Ferrari tentou se impor nas largadas com suas estratégias de azulejo. Esse histórico deixa ainda mais pesado o peso sobre os ombros de Verstappen, que busca um sétimo título mundial.
Detalhes da TL3: tempos, incidentes e surpresas
Na TL3, Oscar Piastri da McLaren Mercedes ficou a 0,017 s do líder, marcando 1:30.165. O australiano completou 26 voltas, mostrando que seu carro ainda tem muito potencial nos treinos curtos.
Logo atrás, George Russell da Mercedes registrou 1:30.197, a 0,049 s de Verstappen, e garantiu o pódio do treino. Em quarto lugar, surpreendeu o público Kimi Antonelli, estreante da Mercedes, empatado com Lando Norris da McLaren, ambos em 1:30.237.
Além dos tempos, a sessão teve dois episódios marcantes. Primeiro, Liam Lawson da Racing Bulls Honda RBPT sofreu um acidente que obrigou a bandeira vermelha. A corrida foi interrompida por cerca de dez minutos enquanto a pista era limpa. Segundo, Lewis Hamilton, pilotando a Ferrari, foi chamado pelos comissários da FIA para investigar um possível desrespeito ao código de condução durante o período de parada.
O brasileiro Gabriel Bortoleto, de 20 anos, chegou em 12º com 1:30.697, seu melhor desempenho até então, pilotando para a Sauber Ferrari. Essa posição representa um salto significativo em relação aos treinos anteriores e aumenta as expectativas para a classificação.
Reações das equipes e estratégias para o classificatório
Depois da TL3, Toto Wolff, chefe da Mercedes, elogiou a evolução dos carros: "Estamos muito próximos do ritmo da Red Bull, especialmente em condições de pista quente. O foco agora é acertar a configuração dos pneus e a carga de combustível para a Q‑2."
Do outro lado, Christian Horner da Red Bull afirmou que o carro ainda tem margem para melhorar nas curvas de baixa velocidade, que costumam ser decisivas em Marina Bay.
A Ferrari, ainda processando a investigação sobre Hamilton, planeja analisar os dados de telemetria antes da sessão de classificação. O diretor técnico Enrico Cardile comentou que "os pneus médios ainda não entregam o desempenho que esperávamos, mas temos opções de ajuste nas asas dianteira e traseira".
Impacto da TL3 no grid e projeções para a corrida
Com Verstappen na frente, a expectativa é que ele se posicione nas primeiras duas colunas do grid, o que facilitará a defesa na primeira volta – crucial em um circuito onde ultrapassar é difícil após a curva 1. A McLaren, com Piastri tão próximo, pode garantir uma segunda fileira, enquanto a Mercedes tenta transformar seu top‑5 em um ponto de partida de ponta.
Os analistas da Formula One Media apontam que a performance de Bortoleto pode ser o alerta para a Sauber, que ainda luta para entrar nos pontos. "Se o brasileiro continuar a evoluir, a equipe pode surfar na chuva, que costuma ocorrer nas últimas voltas", disse o comentarista David Croft.
Próximos passos: classificação e corrida
O treino classificatório (Q‑1) está marcado para as 10h (horário de Brasília). As equipes já enviaram seus planos de abastecimento e escolheram os compostos de pneus: C2 para a primeira fase, C3 para a segunda e, possivelmente, C4 para a final, dependendo da temperatura da pista.
Se a frota de Red Bull mantiver a vantagem de velocidade pura, Verstappen pode chegar à pole com folga. Contudo, a história do GP de Singapura mostra que surpresas podem acontecer nas últimas voltas, especialmente quando a umidade aumenta. Fique de olho nos avisos de chuva, porque eles costumam transformar estratégias de última hora.
Perguntas Frequentes
Como a primeira colocação de Verstappen afeta suas chances de vitória?
Partindo da frente, Verstappen tem a vantagem de escolher a melhor linha na curva de largada, crucial em Marina Bay, onde ultrapassar é complicado. Historicamente, o piloto holandês converte pole em vitória em 70% das vezes no circuito.
Qual a importância do desempenho de Gabriel Bortoleto?
O 12º lugar na TL3 é o melhor da Sauber até agora e indica que o carro está ganhando aderência. Se ele mantiver o ritmo, pode surpreender nos pontos, principalmente em caso de chuva, que equaliza diferenças de potência.
O que motivou a investigação a Hamilton?
Durante a bandeira vermelha, Hamilton parece ter deixado a pista antes do aviso oficial, o que viola o Código de Conduta da FIA. A comissão ainda vai analisar os dados de telemetria para decidir se haverá penalidade.
Quais são as previsões para a Mercedes no classificatório?
Com Russell e Antonelli dentro do top‑5 da TL3, a Mercedes tem chance real de ocupar duas posições na primeira fileira. A estratégia de pneus será chave, já que o desgaste nas curvas lentas pode virar o jogo.
Como as condições climáticas podem mudar a corrida?
Marina Bay costuma apresentar pancadas de chuva à tarde. Se a pista molhar, os pilotos que dominam a freada e a tração – como os da Red Bull – podem ganhar ainda mais vantagem. Equipes já ajustaram a pressão dos pneus para lidar com possível água.
Lilian Noda
outubro 6, 2025 AT 03:01Verstappen mostrou que o ritmo da RBPT continua imbatível, o calor de Singapura não parece afetar a performance da Red Bull, a vantagem de 0,017 s sobre Piastri deixa claro quem domina a pista.
Ana Paula Choptian Gomes
outubro 6, 2025 AT 05:48Prezados leitores, cumpre observar que, apesar das condições adversas, a Red Bull manteve sua supremacia; entretanto, a margem estreita indica que a concorrência, principalmente McLaren e Mercedes, vem estreitando o fosso, o que sugere uma provável reconfiguração estratégica nas sessões subsequentes; desse modo, recomenda‑se atenção redobrada aos desenvolvimentos de pista e ao gerenciamento de pneus.
Carolina Carvalho
outubro 6, 2025 AT 08:35Ao analisarmos os tempos registrados na TL3, percebemos que a consistência de Piastri, embora impressionante, ainda não supera a capacidade de ajuste fino que a Red Bull demonstra em cada volta; a sequência de voltas revela que a diferença de 0,017 s pode ser suprida com ajustes de asa dianteira, uma vez que a pista quente tende a gerar maior desgaste nas regiões de alta carga aerodinâmica; além disso, a atuação de Russell evidencia que a Mercedes está conseguindo fechar o gap, mas ainda carece de um mapa de calor otimizado para as curvas de baixa velocidade; Kimi Antonelli, apesar de estreante, mostrou que a harmonia entre chassis e motor está se solidificando, e isso pode ser crucial nas etapas finais de qualificação; o acidente de Lawson, embora grave, serviu como alerta para a necessidade de revisões de segurança nas zonas de escape; por outro lado, a investigação sobre Hamilton pode trazer implicações pontuais, mas não deve desviar o foco dos times menores que, como a Sauber, estão apresentando progresso notável com Bortoleto; a evolução do piloto brasileiro, ao subir para o 12.º, sinaliza que a curva de aprendizado está positiva, principalmente quando consideramos o déficit histórico da equipe; a estratégia de pneus proposta – C2, C3, e potencial C4 – deverá ser calibrada de acordo com a temperatura interna da pista, pois o calor excessivo pode reduzir a vida útil dos compostos mais macios; a previsão de chuva nas últimas voltas introduz um elemento de imprevisibilidade que pode favorecer equipes que priorizam a aderência sobre a velocidade pura; a Red Bull, embora líder, não pode contar apenas com o ritmo de estrada, necessitando de um plano de contingência para eventuais mudanças climáticas; a Mercedes, com sua recente performance, demonstra que a batalha pelo topo está redividida, e pequenos ajustes podem inverter o cenário; quanto à Ferrari, a dificuldade em extrair o máximo do composto C2 pode ser resolvida com alterações na pressão dos pneus e ajustes finos nas asas; em síntese, a TL3 nos apresenta um panorama onde a liderança é clara, porém a margem de erro diminui, e cada equipe deve otimizar seus parâmetros para garantir posição no grid; portanto, acompanharemos os próximos capítulos com atenção redobrada.
Joseph Deed
outubro 6, 2025 AT 11:21É notório que a Red Bull ainda tem o monopólio de velocidade, mas a diferença entre eles e os demais ficou menor, o que pode fazer a corrida ficar mais equilibrada.
Marko Mello
outubro 6, 2025 AT 14:08Ao observarmos os desenvolvimentos recentes, percebemos que a tensão entre performance e confiabilidade está no cerne das discussões; a Red Bull, com seu pacote aerodinâmico, ainda detém vantagem, porém a Mercedes tem implementado soluções de mapeamento de torque que podem equalizar a balança; a questão dos pneus, que sempre foi um ponto crítico em Singapura, tem sido tratada com muita cautela, sobretudo com a escolha dos compostos C2 e C3, que oferecem aderência, mas exigem gestão de desgaste; a estratégia de abastecimento, ainda que pareça conservadora, tem o objetivo de garantir estabilidade de peso ao longo da corrida; portanto, as equipes devem permanecer flexíveis e prontas para adaptar suas abordagens conforme a temperatura da pista evolui.
robson sampaio
outubro 6, 2025 AT 16:55Embora o discurso seja de que a Mercedes está perto da Red Bull, o fato é que os dados de telemetria mostram que a diferença ainda está nos cantos de baixa velocidade, onde a Red Bull tem uma vantagem estrutural que a Mercedes ainda não conseguiu superar.
Rael Rojas
outubro 6, 2025 AT 19:41A perspectiva filosófica nos leva a questionar: se a Mercedes não dominar as curvas lentas, será que a supremacia da RBPT já está predeterminada? Em todo caso, a dinânmica do tatame tecnológica sugere que a inovação encerra latencia imprevista; a essência do motor vai além da pura potência, ora.
Barbara Sampaio
outubro 6, 2025 AT 22:28É importante notar que o desempenho de Gabriel Bortoleto pode ser um indicativo de que a Sauber está ajustando a suspensão e mapeamento de motor para melhor aderência; se continuarem nesse ritmo, podem aproveitar as condições de pista molhada que costumam ocorrer nas últimas voltas e até mesmo pontuar.
Thaissa Ferreira
outubro 7, 2025 AT 01:15Isso reforça a ideia de que equipes menores podem surpreender em condições de chuva.
Miguel Barreto
outubro 7, 2025 AT 04:01Vamos manter a confiança nas equipes que estão evoluindo; a persistência na otimização de setup e estratégia de pneus pode transformar esses minutos de treino em resultados concretos na corrida.
Júlio Leão
outubro 7, 2025 AT 06:48Mesmo com a energia positiva, não podemos ignorar que a pressão interna dos pneus pode mudar tudo se a pista aquecer demais; é preciso estar preparado para ajustar rapidamente.
vania sufi
outubro 7, 2025 AT 09:35Boa sacada, todo mundo tem que ficar de olho nos pneus e nas possíveis chuvas.
Flavio Henrique
outubro 7, 2025 AT 12:21De modo a sintetizar as observações anteriores, cumpre destacar que a gestão de temperatura dos compostos C2, C3 e eventual C4 será determinante; assim, recomenda‑se que as equipes priorizem a coleta de dados de fluxo de ar e temperatura da pista para calibrar as estratégias de parada e garantir que, independentemente das mudanças climáticas, o equilíbrio entre aderência e velocidade seja mantido.