Tenistas brasileiras: quem são, o que fazem e por quê você deveria ficar de olho
Se você pensa que o tênis no Brasil só tem homens, está na hora de mudar a ideia. Nos últimos anos, várias jogadoras têm aparecido nas listas internacionais, quebrando barreiras e trazendo o nome do país para os grandes palcos. Neste artigo a gente vai contar quem são essas atletas, quais foram os momentos marcantes das carreiras delas e como o cenário nacional está se organizando para apoiar ainda mais talentos.
As principais nomes da atualidade
Comecemos pelo que está em alta: Laura Pigossi, que já chegou ao top‑100 do ranking da WTA e ficou conhecida por seu chute poderoso de forehand. Em 2023 ela surpreendeu tudo ao invadir a segunda fase de um Grand Slam, algo raro para uma brasileira nos últimos tempos.
Outra figura importante é Beatriz Haddad Maia. Ela tem sido a ponte entre a nova geração e a tradição, alcançando semifinal em torneios de nível 500 e batendo recordes de vitórias em duplas com a compatriota Luisa Stefani. A parceria delas nas quadras de duplas tem rendido títulos de WTA e inspirando meninas de todo o país.
Não podemos esquecer de Ana Luísa Santos, ainda em início de carreira, mas que já conquistou feitos relevantes no circuito ITF, acumulando pontos que a levaram rapidamente para a zona de qualificação dos maiores torneios. Seu estilo defensivo e a capacidade de transformar perdas em oportunidades a tornaram um nome a ser observado nos próximos anos.
Desafios que ainda precisam ser vencidos
Apesar dos sucessos, as tenistas brasileiras ainda enfrentam obstáculos sérios. O acesso a treinadores de elite, estrutura de alto nível e apoio financeiro limitado são questões recorrentes. Muitos atletas contam que precisam viajar para a Europa ou América do Norte para treinar em academias de ponta, o que encarece a preparação.
Felizmente, o cenário está mudando. A Confederação Brasileira de Tênis lançou um programa de bolsas em 2022, destinado a jovens promissoras que demonstram talento nos torneios nacionais. Além disso, patrocinadores privados têm se interessado mais, garantindo equipamentos e apoio logístico para quem já está na lista da WTA.
Para quem quer acompanhar de perto, vale ficar de olho nas classificações semanais da WTA e nos torneios de nível 1000 que acontecem na América do Sul. Esses eventos são vitais para o crescimento das jogadoras, pois oferecem pontos valiosos e a chance de medir o nível contra adversárias de outros continentes.
Se ainda não conhece nenhuma tenista brasileira, comece assistindo aos jogos de duplas nas transmissões da TV aberta ou nos streams das plataformas esportivas. O ritmo rápido, as jogadas de reflexo e a química entre as parceiras dão um espetáculo que vale a pena assistir.
Em resumo, o futuro do tênis feminino no Brasil parece promissor. As atletas já provaram que podem competir em alto nível, e o apoio institucional está começando a chegar. Agora, o que falta é continuidade: mais investimento, mais eventos no país e, claro, mais gente torcendo para que cada vez mais nomes brasileiros apareçam nos rankings internacionais.
Então, da próxima vez que alguém falar de esportes de alto rendimento no Brasil, lembre‑se de mencionar as tenistas. Elas estão construindo uma história de força, disciplina e paixão que merece ser celebrada por todos nós.
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- jul, 2 2024
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