Flamengo aposta em ataque reforçado por Filipe Luís contra o Bahia no Brasileirão
mai, 11 2025
Flamengo busca reação com ataque ousado diante do Bahia
O clima na Gávea anda tenso. Depois de tropeços consecutivos, como a derrota frustrante para o Cruzeiro e o empate diante do Central Córdoba-ARG pela Libertadores, o Flamengo sabe que não há mais espaço para erro. Filipe Luís, recém-promovido ao comando técnico, decidiu mexer no ataque: escalar Michael e Bruno Henrique juntos simboliza uma postura mais agressiva para tentar superar a sólida defesa baiana.
O time carioca vai a campo com Santos no gol, uma linha de quatro formada por Varela, Léo Ortiz, Léo Pereira e Alex Sandro. No meio, Pulgar, Allan, Gerson e Arrascaeta têm a missão de dar velocidade e criatividade. Lá na frente, Michael retorna ao time titular para formar dupla com Bruno Henrique. Decisão que foi muito pedida pela torcida, já impaciente com a seca de gols nas partidas recentes.
Do outro lado, o Bahia, dirigido por Rogério Ceni, não é mero coadjuvante. O técnico aposta na consistência do sistema defensivo, que conta com Gabriel Xavier, Ramos Mingo, Rezende e Iago Borduchi protegendo o goleiro Marcos Felipe. O meio de campo traz Acevedo, Rodrigo Nestor, Jean Lucas e Luciano Juba para segurar o ímpeto rubro-negro e alimentar a dupla de ataque formada por Kayky e Lucho Rodríguez, nomes que têm se destacado pela movimentação e oportunismo.
Pressão por resultados no Brasileirão e desafio duplo na Libertadores
Esse confronto ganha ainda mais importância quando olhamos para a tabela do Brasileirão. O Flamengo precisa da vitória para colar na liderança – e possivelmente até assumir o topo, dependendo dos outros jogos da rodada. O jejum de bons resultados começou a pesar, pressionando ainda mais o jovem treinador. Por outro lado, o Bahia também persegue o sonho de uma vaga entre os quatro primeiros, o famoso G4, e um triunfo sobre o favorito teria peso de título moral para a torcida tricolor.
Como se não bastasse a exigência do campeonato nacional, ambos carregam nas costas a responsabilidade da Libertadores, que já tem partidas decisivas marcadas para a próxima semana. O Flamengo recebe a LDU-EQU no Maracanã no dia 15 de maio com a obrigação de vencer para seguir sonhando na competição continental. No mesmo clima de tensão, o Bahia cruza o continente para enfrentar o Atlético Nacional-COL: é vencer ou vencer para garantir a liderança do grupo.
A maratona de jogos começa a deixar marcas no elenco. Filipe Luís aposta na rotação do grupo, tentando encontrar o equilíbrio entre experiência e velocidade. O ataque reforçado pode ser uma arma nas mãos do treinador, mas também aumenta a pressão: só a vitória interessa aos olhos do torcedor, principalmente dentro de casa.
Neste cenário, Flamengo e Bahia entram em campo sabendo que o resultado vai muito além dos três pontos. Vale confiança, moral e, principalmente, sobrevida nas duas frentes mais importantes do futebol brasileiro atualmente: o Brasileirão e a Libertadores. Resta saber quem vai suportar melhor a pressão e balançar as redes.
Rogério Perboni
maio 13, 2025 AT 14:32O Flamengo não precisa de um ataque ousado, precisa de organização tática. Michael e Bruno Henrique juntos criam caos espacial, não oportunidades. Filipe Luís está confundindo agressividade com desorganização. O Bahia tem uma defesa compacta e bem treinada - e isso não se supera com dois atacantes rápidos, mas sem referência de jogo.
Se o técnico quisesse realmente inovar, colocaria Gerson como falso 9, liberando Arrascaeta para o lado esquerdo. Mas não, ele prefere o óbvio: jogar no pé do adversário e torcer para milagre. Isso não é futebol, é desespero disfarçado de coragem.
A torcida pede gols, mas não entende que gols vêm de estrutura, não de nomes. O time está desequilibrado, e o técnico está respondendo com mais pressão, não com mais inteligência. A derrota para o Cruzeiro não foi um acidente - foi a consequência lógica de um modelo falho.
Se o Flamengo quer voltar a ser campeão, precisa de um técnico que entenda de futebol, não de emoção. Filipe Luís não tem experiência em ligas de alto nível, e isso está sendo pago em pontos perdidos. A pressão da torcida é legítima, mas não justifica decisões arbitrárias.
Outro ponto: o sistema de quatro zagueiros não funciona com Alex Sandro como lateral. Ele não tem mais velocidade para cobrir o espaço. O time está exposto em transições, e o Bahia sabe disso. O técnico está jogando com a defesa como se fosse um muro, mas muros caem quando são atacados por dois lados.
Isso tudo poderia ser evitado se o clube tivesse contratado um técnico com histórico de trabalho em times de pressão alta. Mas não, escolheu alguém que nunca treinou um time em situação de rebaixamento. O que esperar?
É frustrante ver um clube com esse histórico se reduzindo a improvisações. O futebol moderno exige planejamento, não emoção. E o Flamengo, hoje, está mais emocional do que tático.
Fernanda Dias
maio 15, 2025 AT 12:47Eu juro que se o Flamengo perder, eu vou me vestir de preto e fazer uma procissão até a Gávea com velas e um boneco do Filipe Luís em forma de palhaço...
Essa equipe tá mais perdida que eu no meu primeiro dia de faculdade. Michael? Mas ele tá mais perdido que cachorro em dia de chuva! E o Bruno Henrique? O cara nem se lembra que tem perna direita, só usa a esquerda pra fazer o mesmo movimento desde 2021!
Se o Bahia vencer, eu mudo de time. E não é brincadeira. Vou torcer pro São Paulo. Só pra ver alguém jogar com alma, não com medo de errar.
Liliane oliveira
maio 16, 2025 AT 01:53Alguém já notou que o Filipe Luís foi ex-jogador do Atlético Madrid e agora tá tentando transformar o Flamengo num time de 2010? E o pior: o Bahia tá usando ex-jogadores do Flamengo que foram descartados por serem 'muito lentos'... será que isso é coincidência?
Sei que parece loucura, mas acha que não tem um acordo entre a direção do Bahia e o ex-presidente do Flamengo? Eles estão sabotando o time pra ele cair e aí a Globo passa mais o Bahia na TV? E o Luciano Juba? Ele é o único que tá jogando com os olhos fechados... será que ele tá sendo controlado por algum tipo de sinal de rádio? O governo não tá testando novas armas de guerra psicológica no futebol?
Eu vi o Rogério Ceni sorrindo depois do treino... e ele não sorri assim desde que o Neymar saiu. Tudo tá ligado. Tudo.
Caio Rego
maio 16, 2025 AT 08:22Essa partida é a metáfora da crise brasileira: um time com recursos, mas sem propósito, tentando se salvar com gestos dramáticos, enquanto o outro, pobre em dinheiro mas rico em estratégia, espera pacientemente que o erro aconteça.
Quem é o verdadeiro herói? O atacante que arrisca tudo? Ou o zagueiro que não se move, mas bloqueia tudo? A vida é assim: quem se move, se cansa. Quem espera, vence.
Se o Flamengo perder, não será por falta de talento. Será por falta de sabedoria. E aí, quem vai pagar? O torcedor, claro. Ele sempre paga. Ele sempre acredita. Ele sempre se esquece que o futebol é um jogo, e não uma religião.
Se o Bahia vencer, será a vitória da humildade. Se o Flamengo vencer, será a vitória da ilusão. E no fim, ninguém ganha. Só a TV, que vende publicidade. Só o patrocínio, que vende sonhos. Só o dinheiro, que nunca dorme.
joseph ogundokun
maio 17, 2025 AT 16:05Com respeito à análise técnica, é importante destacar que a escalação de Michael e Bruno Henrique juntos não é necessariamente um erro, mas exige uma adaptação tática precisa. O sistema 4-4-2 com linhas altas exige que os laterais não avancem demais, o que o Alex Sandro não consegue mais fazer consistentemente. Recomendo que o técnico considere o uso de um volante de contenção, como o Thiago Maia, mesmo que em detrimento de Gerson, para proteger o espaço entre zaga e meio-campo.
Além disso, o Bahia tem uma grande força em contra-ataques rápidos com Kayky - que é mais veloz do que muitos imaginam - e o uso de Luciano Juba como pivô de transição pode ser decisivo. O Flamengo precisa de mais pressão alta no meio-campo, não mais atacantes.
Por fim, a rotação é essencial, mas deve ser planejada com base em dados de desgaste físico, não em pressão da torcida. O clube tem acesso a tecnologia de monitoramento; por que não usá-la?
Luana Baggio
maio 18, 2025 AT 00:19Se o Flamengo perder, eu vou fazer um bolo de brigadeiro com a camisa do Bahia por cima e postar no Instagram com a legenda: 'quem não chora, não mama'.
Mas sério, gente... o time tá precisando de amor, não de gols. O Arrascaeta tá com cara de quem tá pensando em se aposentar. O Gerson tá com o olhar de quem já desistiu. E o Filipe Luís? Ele tá tentando ser o novo Tite, mas esqueceu que o Tite tinha um elenco de campeão, e ele tem um elenco de quem tá esperando a mágica acontecer.
Se o Bahia vencer, eu vou abraçar o primeiro tricolor que passar na rua. Se o Flamengo vencer... eu vou torcer pro Cruzeiro na próxima rodada. Só pra ver se o mundo ainda faz sentido.