Copa Libertadores 2025: Quartas de Final com Três Brasileiros – Como Flamengo, Palmeiras e São Paulo Enfrentam o Desafio

Copa Libertadores 2025: Quartas de Final com Três Brasileiros – Como Flamengo, Palmeiras e São Paulo Enfrentam o Desafio set, 26 2025

Como o chaveamento afeta os clubes brasileiros

A Copa Libertadores chegou à fase decisiva e o desenho do mata‑mata trouxe cenários muito diferentes para os três representantes do Brasil. O Flamengo abre a campanha no Maracanã contra o Estudiantes, o Palmeiras tem de encarar o River Plate no Monumental de Núñez, enquanto o São Paulo viaja até a altitude de Quito para enfrentar o LDU. Cada partida foi definida pelo regulamento que garante um confronto em casa e outro fora, mas a ordem dos jogos pode mudar a dinâmica tática e psicológica das equipes.

Flamengo, ao iniciar em casa, conta com o apoio de mais de 70 mil torcedores, um ambiente que historicamente tem favorecido os clubes brasileiros. O Maracanã tem sido um fortim nas últimas edições, com duas vitórias brasileiras nos últimos três confrontos. O segundo duelo, em Córdoba, será um teste ao contra‑ataque do time, que ainda não mostrou a mesma eficiência quando jogou fora de casa nesta edição.

Palmeiras tem pela frente um dos maiores palcos do continente. O Monumental de Núñez, com capacidade para 70 mil pessoas, costuma ser um caldeirão que intimida visitantes. O clube paulista chegou ao torneio em alta, mas ainda não jogou na pressão de uma torcida rivalsa como a de River. No retorno ao Allianz Parque, os palmeirenses podem contar com uma das torcidas mais organizadas da América do Sul, o que pode ser decisivo nos minutos finais.

Já o São Paulo encara o LDU em um dos desafios menos comentados, mas que tem impacto direto no rendimento físico da equipe: a altitude de Quito, que ultrapassa 2.800 metros. A falta de oxigênio costuma desfazer a transição rápida que o São Paulo costuma aplicar, exigindo uma adaptação tática mais cautelosa. O retorno ao Morumbis, em São Paulo, traz o conforto de campo conhecido e a chance de explorar a velocidade dos alas, que foram limitados no primeiro jogo.

Táticas, reforços e o impacto para o futebol brasileiro

Táticas, reforços e o impacto para o futebol brasileiro

Os treinadores aproveitam a janela de transferências para ajustar armaduras. O Flamengo incorporou um volante argentino experiente, que tem ajudado a proteger a defesa contra o estilo agressivo do Estudiantes. Palmeiras, por sua vez, contratou um zagueiro de 29 anos do futebol mexicano, reforçando a linha de fundo que sofreu alguns gols nas fases anteriores. O São Paulo trouxe um atacante de velocidade do Nordeste, visando explorar a transição rápida nas partidas de ida e volta.

Do ponto de vista tático, quatro duelos se destacam:

  • River Plate x Palmeiras: o técnico argentino costuma disciplinar os espaços, enquanto o Palmeiras joga com pressão alta e infiltrações pelos lados. O confronto será uma batalha de organização defensiva contra intensidade ofensiva.
  • LDU x São Paulo: o jogo equatoriano costuma ser direto, aproveitando a altitude para acelerar o ritmo. O São Paulo precisa adaptar sua marcação, possivelmente usando um bloco mais recuado para neutralizar a força física do adversário.
  • Flamengo x Estudiantes: o argentino aposta em marcação homem‑a‑homem e bolas paradas, enquanto o flamenguista preza pela criatividade dos meias e infiltrações rápidas. O Maracanã pode ser o palco de gols nos contra‑ataques.
  • Retorno em casa: cada equipe terá que gerenciar a fadiga acumulada, já que a fase de grupos ainda está em andamento nos campeonatos nacionais. A profundidade do elenco será testada, especialmente nos clubes que enfrentam um calendário apertado.

Os resultados terão reflexos além das semifinais. Cada vitória brasileira acrescenta pontos ao coeficiente da CONMEBOL, o que determina o número de vagas diretas e a necessidade de classificações preliminares nos próximos anos. Uma eliminação precoce pode reduzir a classificação do Brasil e abrir espaço para outras ligas, como a Argentina ou o Uruguai, aumentarem sua representatividade.

Além do aspecto institucional, o desempenho nas quartas influencia a moral dos torcedores. O Flamengo, com sua base massiva, pode transformar uma vitória em um impulso para o restante da temporada no Brasileirão. Palmeiras, campeão da Libertadores em 2021, busca reafirmar sua hegemonia continental. O São Paulo, buscando voltar ao topo, vê na competição a oportunidade de consolidar um projeto de renovação.

Os jogos estão programados para duas semanas de setembro: as partidas de ida entre 16 e 18, seguidas pelos retornos de 23 a 25. As equipes vencedoras avançarão para as semifinais, marcadas para 22 a 29 de outubro, e terão a chance de disputar a decisão única em Lima, Peru, no dia 29 de novembro.

19 Comentários

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    Lilian Hakim

    setembro 30, 2025 AT 01:52
    O Maracanã vai treme mesmo nesse jogo. Já vi time bom perder por não aguentar a pressão lá, mas o Flamengo tá com o espírito certo. Vai ser emocionante ver o Estudiantes tentando segurar o jogo no segundo tempo.
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    Haydee Santos

    outubro 1, 2025 AT 10:25
    A altitude de Quito é um fator subestimado. O São Paulo precisa de um protocolo de aclimatação mais rigoroso, não só de tática. Fisiologia esportiva não é opcional, é obrigatório em competições continentais. Eles não podem confiar só na velocidade dos alas se o corpo não estiver adaptado.
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    Alessandra Carllos

    outubro 2, 2025 AT 02:02
    Se o Palmeiras não resolver o problema da pressão alta no Monumental vai cair como um castelo de cartas. River tá na sua casa e sabe como fazer o visitante se perder. A gente tá vivendo uma ilusão de grandeza, só porque ganhamos o Brasileirão
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    Vanessa St. James

    outubro 3, 2025 AT 06:56
    Tem alguém aí que acha que o River vai deixar o Palmeiras jogar? Acho que não. Eles vão apertar desde o primeiro minuto. O que o Palmeiras precisa é de um jogador que saiba lidar com o caos.
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    Don Roberto

    outubro 3, 2025 AT 13:44
    Flamengo vai perder por 3 a 0 no Maracanã e ainda vai dizer que foi injusto 😂
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    Bruna Caroline Dos Santos Cavilha

    outubro 5, 2025 AT 08:11
    A Copa Libertadores, em sua essência, é uma manifestação da dor coletiva sul-americana. Cada gol é uma lágrima contida, cada passe, um grito silencioso. O futebol não é esporte, é psicologia coletiva em campo.
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    Débora Costa

    outubro 6, 2025 AT 22:53
    Tô torcendo por todos os brasileiros, mas se tiver que escolher, vou no São Paulo. Eles têm uma vibe de renascimento que me toca. E a torcida de lá tá tão presente quanto a do Maracanã, só que mais silenciosa. É bonito de ver.
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    wes Santos

    outubro 7, 2025 AT 05:15
    São Paulo precisa de um cara que saiba correr sem cansar, tipo um robo. O que eles tem agora é só um monte de gente que corre e depois cai no chão. Vamo que vamo!
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    Paulo Guilherme

    outubro 9, 2025 AT 03:39
    Essa é a hora em que o futebol vira poesia. O Maracanã, o Monumental, a altitude de Quito... são lugares que carregam histórias. Não é só sobre vitória, é sobre quem você é quando o mundo te olha. O Flamengo não joga por um título, joga por uma memória. O Palmeiras, por uma legião. E o São Paulo? Ele joga por quem ainda acredita.
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    Yelena Santos

    outubro 9, 2025 AT 17:50
    Acho que o Flamengo tem chance real. O time tá bem organizado e o apoio do estádio é um diferencial que não se mede em estatísticas. Acredito nisso.
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    Vanessa Irie

    outubro 9, 2025 AT 18:15
    Se o São Paulo não resolver o problema da defesa em altitude, vai ser um desastre. Não adianta ter atacantes rápidos se o meio-campo não segura. Eles estão subestimando o LDU. Isso é perigoso.
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    Mariana Basso Rohde

    outubro 10, 2025 AT 20:23
    Ah, claro. O River Plate vai perder porque o Palmeiras tem um zagueiro mexicano. Que lógica brilhante. 😏
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    Ana Larissa Marques Perissini

    outubro 10, 2025 AT 21:44
    O Flamengo tá perdendo desde que o Doria comprou o clube. Tudo isso é fachada. O Estudiantes vai matar eles com bolas paradas e o juiz vai favorecer o argentino. É padrão. E o Palmeiras? Tá com medo de ser o mesmo time de 2021. O que mudou? Nada. Só o nome da camisa.
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    Jéssica Ferreira

    outubro 11, 2025 AT 00:20
    Acho que o São Paulo pode surpreender. Eles têm um time jovem, com fome. E a altitude, na verdade, pode ser um aliado se usarem a paciência. Não precisam jogar rápido, só jogar certo. E a torcida no Morumbis vai fazer a diferença. Vamo que vamo, tricolor!
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    Rogério Perboni

    outubro 11, 2025 AT 22:04
    O Brasil precisa de pelo menos dois finalistas. Se não for o Flamengo e o Palmeiras, é vergonha. A Argentina já tem 20 títulos, e nós estamos cedendo espaço. Isso não pode continuar.
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    Fernanda Dias

    outubro 13, 2025 AT 13:47
    Todo mundo fala que o Flamengo tem vantagem em casa, mas e se o Estudiantes fizer um gol no primeiro minuto? E se o Maracanã ficar em silêncio? Aí o que acontece? Ninguém pensa nisso.
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    Liliane oliveira

    outubro 13, 2025 AT 21:39
    A CONMEBOL tá manipulando o chaveamento pra favorecer os argentinos. Eles querem que o Brasil caia pra diminuir o coeficiente. O River Plate já tinha um jogo marcado pra 2024 e sumiu do calendário. Não é coincidência. Tem um plano. Eles sabem o que fazem
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    Caio Rego

    outubro 15, 2025 AT 05:07
    O que ninguém fala é que o Flamengo tá com o elenco mais velho da competição. O Estudiantes tá cheio de garotos de 20 anos. Eles vão correr até o fim. O Flamengo vai cansar. E quando cansar, vai perder. E aí todo mundo vai dizer que foi o árbitro. Não foi. Foi a idade.
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    joseph ogundokun

    outubro 15, 2025 AT 23:05
    A altitude em Quito exige uma preparação específica: 72 horas antes, hidratação intensa, suplementação de ferro e hemoglobina, e treino de respiração em câmara hipóxica. O São Paulo não tem estrutura para isso? Então está em desvantagem técnica. Não é só questão de moral ou torcida. É ciência.

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