CBF agenda amistosos contra Coreia do Sul e Japão em outubro de 2025

CBF agenda amistosos contra Coreia do Sul e Japão em outubro de 2025 out, 11 2025

Quando Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou a agenda de amistosos para outubro, o foco imediato recaiu sobre Carlo Ancelotti, técnico da Seleção Brasileira, que já havia convocado 26 nomes para medir o ritmo da equipe antes da Copa do Mundo de 2026.

Os dois compromissos foram confirmados na sede da CBF, no Rio de Janeiro, na manhã de , às 11h47, e atualizados seis dias depois. Primeiro, na sexta‑feira, , às 08h00 (horário de Brasília), o Brasil enfrentará a Coreia do Sul no Estádio Copa do Mundo, em Seul. Em seguida, na terça‑feira, , às 07h30, a Seleção jogará contra o Japão no Estádio Nacional de Tóquio.

Contexto e importância dos amistosos

A derrota para a Bolívia nas eliminatórias, em condições de altitude, deixou a Seleção Brasileira em busca de respostas rápidas. O técnico italiano, que assumiu o cargo em julho, vê nesses jogos uma oportunidade de testar a nova filosofia tática – posse de bola, compactação defensiva e movimentação ofensiva – contra estilos de jogo distintos, das “escolas” asiáticas à abordagem física dos japoneses.

Além de corrigir falhas defensivas, Ancelotti quer resgatar a tradicional força ofensiva brasileira. Como afirmou em entrevista coletiva, "precisamos que os jogadores confiem no movimento, que a bola circule e que o ataque seja múltiplo". Essa estratégia ecoa a experiência do treinador na Europa, onde comandou clubes como Real Madrid, AC Milan e Bayern de Munique.

Detalhes dos jogos contra Coreia do Sul e Japão

O primeiro amistoso, marcado para Seul, terá o Estádio Copa do Mundo como palco. A escolha do local não é aleatória – a Coreia costuma pressionar alto e evitar a posse prolongada, o que testa a habilidade do Brasil de manter a bola sob pressão.

Na partida contra o Japão, o Estádio Nacional de Tóquio demandará adaptação ao ritmo rápido e à disciplina tática dos asiáticos. A transmissão será feita pela TV Globo (aberta) e SporTV (assinatura), além de streams no Globoplay e no canal GeTV no YouTube, garantindo amplo alcance ao público brasileiro.

Convocados e estratégias de Ancelotti

Convocados e estratégias de Ancelotti

Confira, resumidamente, a lista de 26 convocados – divididos por posição – e a procedência dos clubes:

  • Goleiros: Bento (Al‑Nassr, Arábia Saudita), Ederson (Fenerbahçe, Turquia), Hugo Souza (Corinthians, Brasil)
  • Defensores: Caio Henrique (Monaco, França), Carlos Augusto (Internazionale, Itália), Douglas Santos (Zenit, Rússia), Éder Militão (Real Madrid, Espanha), Gabriel Magalhães (Arsenal, Inglaterra), Beraldo (PSG, França), Vanderson (Monaco, França), Wesley (Roma, Itália)
  • Meio‑campo: André (Wolverhampton), Bruno Guimarães (Newcastle), Casemiro (Manchester United), João Gomes (Wolverhampton), Joelinton (Newcastle), Lucas Paquetá (West Ham)
  • Atacantes: Estêvão Willian (Chelsea), Gabriel Martinelli (Arsenal), Igor Jesus (Nottingham Forest), Luiz Henrique (Zenit), Matheus Cunha (Manchester United), Richarlison (Tottenham), Rodrygo (Real Madrid), Vinícius Júnior (Real Madrid)

Um ponto de atenção são os retornos de Rodrygo e Vinícius Júnior, que ficaram de fora das convocatórias anteriores por lesões. A presença deles oferece mais opções de penetração nas áreas centrais e nas laterais.

Durante os treinos em Tóquio, Ancelotti enfatizou a necessidade de “compactação defensiva” e “movimentação sincronizada”. Em palavras do próprio treinador: "Quando Rodrigo abre pelo lado, Vinícius fecha. O Brasil chega com muita gente, mas a bola tem que circular".

Reações e impactos na preparação para 2026

O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, comentou que os amistosos são "a pedra de toque" para ajustar a equipe antes da maratona rumo ao mundial. Analistas da Jovem Pan Esportes observaram que o desempenho de 5 × 0 contra a Coreia mostra que o ataque está encontrando ritmo, mas ressaltaram a necessidade de melhorar a saída de bola sob pressão.

Já a imprensa japonesa destacou a expectativa de ver Brasil em ação no Estádio Nacional de Tóquio, trazendo mais visibilidade ao mercado de transmissão local. Os comentários de Jorge Iggor, Bruno Formiga e Luana Maluf prometem aprofundar táticas e curiosidades dos convocados.

Próximos compromissos e perspectiva futura

Próximos compromissos e perspectiva futura

Depois de outubro, a agenda continua intensa: em novembro de 2025, a Seleção encara Senegal e Tunísia; em março de 2026, enfrenta a França e possivelmente a Croácia ou a Holanda; e, por fim, um último amistoso ainda não definido para junho de 2026, poucos dias antes da estreia no Mundial.

Esse calendário serve como laboratório para destravar a química entre os jogadores da Europa e testar diferentes formações – de 4‑3‑3 a 3‑5‑2 – que Ancelotti pode usar nas fases decisivas da Copa. A expectativa dos torcedores é grande: o Brasil ocupa a terceira posição no ranking da FIFA e quer retomar a supremacia sul‑americana.

Perguntas Frequentes

Como esses amistosos impactam a preparação da Seleção para a Copa de 2026?

Os jogos contra Coreia do Sul e Japão permitem que Ancelotti teste a nova filosofia tática em situações de alta pressão e ritmo distinto. Além de fortalecer a integração entre jogadores europeus, eles ajudam a ajustar a postura defensiva e a fluidez ofensiva antes da fase de classificação final.

Quem são os principais destaques convocados por Ancelotti?

Além dos veteranos Casemiro e Alisson, os retornos de Rodrygo e Vinícius Júnior são cruciais. No meio‑campo, Bruno Guimarães e Lucas Paquetá aparecem como motores de criação, enquanto o ataque conta com Estêvão Willian, Gabriel Martinelli e Richarlison para garantir diversidade de opções.

Qual a importância estratégica de escolher Seul e Tóquio como sedes?

A Coreia oferece um estilo de jogo que pressiona alto, testando a capacidade do Brasil de manter a posse. O Japão, por sua vez, privilegia organização tática e velocidade, exigindo adaptações rápidas. Ambos os ambientes simulam condições que podem surgir nas fases de grupos do Mundial.

Como será a transmissão dos amistosos no Brasil?

O jogo contra o Japão será ao vivo na TV Globo (aberta) e SporTV (por assinatura). Para quem prefere streaming, o Globoplay terá transmissão gratuita e o canal GeTV no YouTube espalhará o evento com narração de Jorge Iggor e comentários de Bruno Formiga e Luana Maluf.

O que esperar dos próximos amistosos após outubro?

Novembro trará confrontos contra Senegal e Tunísia, proporcionando testes contra estilos africanos. Em março, a disputa com a França e um adversário europeu vai medir a competitividade contra potências do Velho Continente. O último amistoso antes do Mundial servirá como ensaio geral.

5 Comentários

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    Luciano Pinheiro

    outubro 11, 2025 AT 00:35

    Os jogos contra a Coreia do Sul e o Japão chegam em um momento crucial para a seleção, permitindo que o técnico ajuste a posse de bola sob pressão. A escolha dos adversários asiáticos traz diversidade tática que pode revelar a resiliência do time. Além disso, a transmissão nas plataformas gratuitas garante que a torcida acompanhe cada detalhe, reforçando o vínculo com o público.

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    caroline pedro

    outubro 22, 2025 AT 14:22

    Ao analisar a agenda apresentada pela CBF, percebemos que os amistosos não são apenas um simples teste antes da Copa, mas sim um verdadeiro laboratório de ideias onde o técnico italiano busca consolidar uma identidade de jogo. Primeiro, a partida em Seul coloca o Brasil frente a uma mentalidade de pressão alta, forçando os jogadores a manterem a calma e a circulação da bola, algo que historicamente tem sido um desafio quando se enfrenta times que adotam um bloqueio vertical. Em segundo lugar, a visita ao Japão apresenta um ritmo ainda mais veloz, com transições rápidas que testam a capacidade de recuperação defensiva e a velocidade de saída de bola. A presença de Rodrygo e Vinícius Júnior, que retornam de lesões, traz uma nova dimensão ao ataque, permitindo a exploração de espaços nas laterais e a criação de múltiplas linhas de passe. Também vale destacar o papel de Bruno Guimarães e Lucas Paquetá como motores criativos no meio‑campo; sua visão de jogo será fundamental para conectar a defesa ao ataque, principalmente nas fases em que a bola precisar ser circulada sob pressão intensa. Não podemos esquecer, contudo, que a defesa deve apresentar compactação, como ressaltado por Ancelotti, e a batalha contra a “pressão alta” coreana será o termômetro da solidez defensiva. Se a saída de bola for eficiente, o risco de sofrer gols pela falta de organização será minimizado. A transmissão pelos canais abertos e pagos, bem como os streams gratuitos, ampliam o acesso de torcedores de diferentes perfis, democratizando a experiência do futebol. Quanto ao calendário futuro, os confrontos contra Senegal, Tunísia e França oferecem ainda mais oportunidades de ajuste, garantindo que a equipe chegue ao Mundial com a coesão que o título exige. Em suma, esses dois amistosos são peças estratégicas que, se bem aproveitadas, podem transformar a seleção em uma máquina taticamente afinada, capaz de enfrentar os desafios de um torneio global.

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    Valdirene Sergio Lima

    novembro 3, 2025 AT 04:09

    Os amistosos programados pela CBF demonstram um planejamento meticuloso; a escolha dos estádios visa testar diferentes estilos de jogo, provendo ao técnico um panorama amplo da capacidade adaptativa da equipe. A transmissão diversificada assegura amplo alcance ao público, o que reforça a importância cultural deste evento.

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    Fernanda De La Cruz Trigo

    novembro 14, 2025 AT 17:55

    É muito bom ver a Seleção se preparando com jogos intensos na Ásia! Esses confrontos vão dar aquela energia extra que todo mundo sente falta depois da derrota contra a Bolívia. Além do mais, a transmissão aberta na Globo vai fazer a gente vibrar junto, mesmo de casa.

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    Thalita Gonçalves

    novembro 26, 2025 AT 07:42

    Esses amistosos são uma oportunidade de mostrar a força do futebol brasileiro, principalmente quando o técnico insiste em mudar o estilo de jogo ao ponto de perder a identidade tradicional. Não podemos aceitar que a CBF coloque a seleção em situações que favoreçam o adversário apenas para alimentar narrativas de superação. O Brasil tem tradição e talento; não precisamos de experimentos ao estilo europeu que confundem os jogadores. Além disso, a escolha de adversários asiáticos parece mais uma jogada de marketing do que uma necessidade tática. Se queremos voltar a ser campeões, devemos focar no que sempre fez o Brasil ser gigante: criatividade, ousadia e aquele toque de raça que só a nossa gente tem.

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